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Ariele Melo assume desafio e leva o Café e CIA a novos sabores e conquistas

Empreendedora desde os 17 anos, Ariele encarou o desafio de assumir o negócio da família e hoje faz sucesso em Serra Talhada com o Café e CIA
Por Laura Santos
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Os negócios sempre fizeram parte da vida de Ariele Melo, que cresceu em uma família de empreendedores em Serra Talhada. Para financiar a faculdade dos filhos, inclusive a sua, sua mãe criou o Coffee Delivery. Após se formar em Administração, Ariele resolveu assumir o negócio, impedindo o encerramento das atividades e promovendo transformações na empresa – hoje chamada de Café e CIA.

Ariele conta que iniciou sua jornada como empreendedora de cosméticos aos 17 anos e nunca mais parou. Após a formatura dela e do irmão, em 2019, a mãe pensou em fechar a cafeteria, mas a administradora decidiu assumir sozinha o negócio da família. Desde então, a cafeteria mudou, com a reforma do ambiente, a reformulação do cardápio e a mudança do nome. Os clientes aprovaram as novidades, e o estabelecimento hoje tem, entre os mais pedidos da casa, pratos como o cuscuz recheado, as tapiocas e os cafés que são servidos das formas mais variadas.

Essa transformação, porém, não aconteceu sem desafios. Apesar da formação em Administração, a dona do Café e CIA buscou capacitações no Sebrae para se preparar melhor para o mercado. “Eu estava recém-formada quando assumi o café, só tinha ideia da teoria, não sabia como funcionava na prática. Por isso fiz vários cursos no Sebrae sobre finanças e gestão de restaurantes, tentando ficar cada vez melhor na área”, explica.

Uma das principais dificuldades que enfrenta está ligada ao fato de ser mulher. Para buscar apoio, ela participou do Elas que Fazem, programa do Sebrae que auxilia mulheres no empreendedorismo.

Um grupo como esse me ajudou muito, porque o empreendedorismo pode se tornar uma jornada solitária. Ter um grupo que vive a mesma realidade que a minha foi ótimo para trocar experiências e fazer networking, algo fundamental.

Ariele Melo, dona do Café e CIA.

Mesmo com esse suporte, a dona do Café e CIA ainda enfrenta muitas barreiras, mas reforça a importância da persistência: “Preciso lidar com muitos fornecedores, e todos eles são homens. Muitas vezes, eles parecem não me levar a sério. Eu tenho que ficar sempre cobrando, me posicionando. Não é porque eu sou mulher que eu vou deixar as coisas de lado”, ressalta.

O Café e CIA segue em crescimento, e Ariele sonha em expandir a loja e abrir filiais em cidades vizinhas. “O negócio está indo muito bem, até melhor do que eu esperava, e agora eu penso em abrir outra unidade em uma cidade vizinha, ou, talvez mais perto do centro de Serra Talhada”, compartilha.