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O Sesc Guadalupe, no município de Sirinhaém, no Litoral Sul de Pernambuco, foi o local escolhido para a realização do segundo encontro do projeto LIDER (Liderança para o Desenvolvimento Regional) Mata Sul, iniciado no final do primeiro semestre deste ano pelo Sebrae. Durante dois dias (1º e 2 de agosto), lideranças locais, empresários, representantes de instituições e gestores municipais que formam a Mata Sul do estado puderam debater propostas para o fortalecimento do território, destacando as potencialidades e trabalhando os gargalos que impactam no crescimento econômico da região.
Estiveram presentes no evento representantes das cidades de Escada, Primavera, Ribeirão, Cortês, Gameleira, Água Preta, Palmares, Catende e Xexéu. A iniciativa faz parte da estratégia do Sebrae para fortalecer os territórios. A metodologia é aplicada em todo o país, sendo a primeira vez na Mata Sul. Um dos destaques do segundo encontro foi a palestra “Gestão compartilhada da Mudança”, ministrada pelo empresário Beto Kelner, referência no empreendedorismo no setor de turismo.
“Este projeto é de extrema importância para o território, pois está formando novas lideranças que serão fundamentais para o desenvolvimento territorial da Mata Sul pernambucana. Durante os encontros, são discutidas estratégias e ações para impulsionar a economia local, promover a sustentabilidade e melhorar a qualidade de vida das pessoas que vivem na região”, destaca Jefferson Santos, analista do Sebrae/PE responsável pela iniciativa. Vale ressaltar que, com mais esse grupo, o Projeto LIDER chega a todas as regiões de desenvolvimento do estado.
As 40 lideranças dos municípios participantes atuam em áreas como agronegócio, gestão pública, comércio, turismo, educação e liderança comunitária. Nos encontros são criados grupos de trabalho para discutir ideias que possam impulsionar o território como um todo, além dos limites municipais. A pauta dos encontros inclui temas como motivação, associativismo e desenvolvimento setorial.
AGENDA
Serão realizados oito encontros no total, seguidos de quatro fóruns. A ideia é que durante os debates e palestras, os participantes possam mapear as potencialidades do território com base nas características locais. Com as trocas, a expectativa é criar uma agenda de desenvolvimento para o território e o papel das lideranças será assegurar a aplicabilidade do documento. A previsão é que a agenda de desenvolvimento seja lançada no primeiro semestre de 2025.
