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Especialista fala sobre o desafio de capturar a atenção da audiência no mundo digital em palestra no Sebrae na Rua

CEO da Berlim Digital deu insights e dicas importantes sobre branding e outros elementos importantes para a criação de conteúdos que atraem e conectam
Por Larissa Correia
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Prender a atenção da audiência é um dos grandes desafios para criadores de conteúdo, especialmente no mundo digital, em que tempo é uma moeda valiosa em ambientes cada vez mais repletos de estímulos. Quem passou pelo espaço Sebrae na Rua, no dia 17 de outubro, durante o REC’n’Play, pôde aproveitar uma aula sobre o assunto conduzida por Paulo Filho, cofundador e CEO da Berlim Digital, escola de cursos em comunicação, marketing, empreendedorismo criativo e inovação. Ele abordou elementos que ajudam a segurar o interesse dos usuários.

Pensando no conteúdo, o gancho é vital para fazer com que a mensagem seja mais visualizada. Se ele não é tão forte, muito provavelmente o usuário vai passar o dedo e seguir a vida dele. Esse gancho pode ser visual, verbal, sonoro, um som que vai prender a atenção e aí vai ser o momento zero.

Paulo Filho, especialista em marketing e comunicação digital.

Segundo o empreendedor digital, no momento está em alta o conceito de thumb-stopping power, traduzido do inglês como ‘poder de parar o polegar’. Para atingir esta ‘meta’, os conteúdos devem apresentar itens como imagens fortes ou inusitadas; títulos impactantes; movimento; humor ou surpresa; e rostos humanos ou emoções.

Paulo Filho destacou que, quando se está construindo algo, o resultado não será necessariamente o que a marca deseja como ideal. Isso porque, ‘do outro lado’, o consumo é por pessoas com suas várias nuances, o que interfere no desejo de clicar o botão e colocar no carrinho, por exemplo.

“O processo de tomada de decisão começa a acontecer no inconsciente. Achamos que temos controle do que fazer, mas quando temos consciência de uma determinada ação, o cérebro já decidiu pelo menos um milissegundinho antes. O que podemos fazer para estar presente no subconsciente de uma pessoa enquanto marca é conseguir estar dentro da cultura dela, construir um diálogo que vai ter esse feat com o que ela se motiva, se engatilha no dia a dia.  Mesmo quando estamos brigando por menos de um segundo da atenção do público, precisamos construir comunidade ao redor da marca por meio do conteúdo. Tentar criar essa influência e fazer isso, obviamente, com narrativa, com storytelling definido”, acrescentou.

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