Advogada, professora, autora de best-seller e apresentadora de programas como Saia Justa e Sábia Ignorância, do GNT, além de uma das maiores influenciadoras digitais do Brasil. Esse é o currículo de Gabriela Prioli, uma das palestrantes mais esperadas no REC’n’Play 2025, que realizou sua apresentação para uma plateia lotada, na última quinta-feira (16), no auditório É do Povo, no Cais do Sertão. Com o tema “Tecnologia – um mundo de possibilidades”, ela compartilhou experiências pessoais e profissionais na sua relação com este universo.
Em um desses momentos marcantes para a influenciadora, ela conta como, por acaso, ajudou a impulsionar as vendas dos livros do escritor Rubem Alves. “Eu procurava confirmar uma frase atribuída a ele na internet, que falava sobre medo e liberdade. Acabei multiplicando o nome dele e aconteceu uma divulgação involuntária com as pessoas comprando os livros. Foi uma instrumentalização da tecnologia”, relatou.
Para Gabriela, a educação atual ainda não é direcionada para a inovação e para a criatividade. “O aluno escuta o tempo todo que é para se conformar, para se comportar. E com isso a nossa capacidade criativa vai sendo tolhida. Sem erros não existe criatividade e uma educação que pune o erro mata a inovação”.
Outra fala de destaque da palestrante foi sobre a criatividade do povo brasileiro pontuando a importância da valorização coletiva desses talentos nacionais.
Precisamos de uma narrativa que nos empodere individual e coletivamente. Perceber os nossos valores não deve depender da opinião de terceiros. Muitas vezes só reconhecemos os nossos talentos quando eles são valorizados no exterior.
Gabriela Prioli, influenciadora digital.
Para fechar sua apresentação, Prioli fez uma conexão entre sua visão a respeito de inovações como a Inteligência Artificial e o tema do REC’n’Play deste ano. “Há muito tempo os computadores e a inteligência artificial são melhores que os humanos no xadrez. Mas quem assiste a um campeonato entre máquinas? A gente se conecta com pessoas. A tecnologia é uma ferramenta para ser operada por gente, em benefício de gente. A gente precisa de gente”, concluiu.

