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Reutilização do couro da tilápia é diferencial da associação Café com Arte

Após enxergar a quantidade de pele de tilápia que era jogada fora, de forma inadequada, Fátima Belém viu a oportunidade de negócio.
Por Lucas Borba
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A Associação Café com Arte teve início em 2003, e era, inicialmente, formado por mulheres artesãs que trabalhavam com várias artes, e que procuravam uma ideia de negócio com a cara de sua cidade, Petrolândia, no Sertão do estado. Até que a presidente da associação, Fátima Belém, observou a quantidade de pele de tilápia no mercado público local e viu a oportunidade de negócio.

Então, para viabilizar o negócio, procuraram o Governo do Estado, que contribuiu em parceria com o Sebrae e o Ministério da Ciência e Tecnologia, com a oferta de cursos e oficinas capacitadoras para os membros da associação trabalharem com o couro de tilápia. “Quando o Sebrae abraça, acontece”, comenta Fátima sobre o apoio que recebeu.

A associação conta hoje com 20 artesãos atuantes e produz diversos produtos, principalmente acessórios feitos com a matéria-prima de tilápia, como sandálias, bolsas, cintos e colares. Além desses produtos, também tem o diferencial de agregar valor ao couro do boi e do bode com o couro de tilápia. O que diferencia a Café com Arte é a forma que utiliza o couro de tilápia para produzir seus produtos, de forma pioneira em Pernambuco.

A instituição já expôs seus produtos em feiras locais, como a Fenearte, mas também já levou suas mercadorias para além de Pernambuco, com passagem por Curitiba, Rio de Janeiro, São Paulo e o salão da moda em Brasília. E, o plano futuro de Fátima para a associação é exportar para além do Brasil e conhecer outros países com a Café com Arte.

Café com Arte: @cafecomarte.tilapia (Instagram)

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