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Apimentando o paladar com a Doce Ardor

Em oito anos de jornada, as pimentas em conserva agridoce de Edgar Cavalcanti já se destacam em feiras como a Agrinordeste
Por Vitória Vilela
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Edgar Cavalcanti, de 55 anos, é chef de cozinha e dono da Doce Ardor, que produz e vende pimenta maturada agridoce em conserva e em geleia, bem como geleia de gengibre agridoce e pepino agridoce, tudo produzido de forma artesanal. A técnica aprimorada para trabalhar com os produtos foi usar uma base agridoce: “Os sabores que conseguimos agregar com a calda agridoce da minha criação são o nosso diferencial. Em todas as feiras e eventos que participamos, nosso serviço de degustação sempre surpreende e agrega muito aos produtos”, comenta o chef. Hoje, a empresa atende cerca de 30 revendedores e 60 clientes avulsos semanalmente.

O chef Edgar, que é técnico em gastronomia e, atualmente, faz o curso superior no Instituto de Gastronomia das Américas (IGA), trabalha na área há oito anos. Quando começou, ainda era representante de uma empresa de acessórios e tecnologia para automóveis, que não estava vendendo muito bem. Neste contexto, ele decidiu pesquisar algo diferente para fazer na gastronomia. “Vi que no mercado só havia pimenta biquinho em conserva e azeda. Por ser um pouco ácida, me fazia mal e eu tinha crise de gastrite. Então tive a ideia de buscar uma nova forma de conserva que não fosse tão ácida, deixando a biquinho mais tenra e saborosa”, explica Edgar.

Após vários testes, o chef Edgar conseguiu obter uma calda agridoce e alcançar o tempo de maturação necessário para que a conserva fizesse o efeito desejado. Com a calda que restava, ele ainda desenvolveu outros produtos que usavam a calda de pimenta como base de suas receitas. “Como eu ainda era representante comercial, comecei produzindo as pimentas e dando brindes a alguns clientes, que me passavam seus feedbacks. O retorno foi tão positivo que decidi, em 2015, produzir em escala profissional”, conta o chef.

Neste momento, Edgar buscou o Sebrae/PE para entender como poderia seguir para expandir a marca e os produtos. “O Sebrae foi muito importante no início da minha trajetória e ainda continua sendo. Foi através palestras e mentorias do Sebrae que eu tive um norte seguro do que queria fazer. É sempre muito importante ter esse apoio em qualquer etapa da empresa e quero continuar andando ao lado do Sebrae”, diz o empreendedor.

No momento, a empresa conta com dois funcionários: Edgar e sua esposa. “Contratamos alguns colaboradores apenas no momento da produção, para adiantar os processos de sanitização e limpeza”, conta Edgar. Quando chega a hora de participar de feiras e eventos, como da Agrinordeste, a preparação é redobrada: “Minha primeira experiência com a feira foi em 2018 e, de lá para cá, tive uma grande expansão na marca e nos clientes. É uma das feiras em que tenho melhores resultados. Hoje, já na minha quarta edição, busco organizar tudo o máximo possível, sempre antecipando todas as situações”, revela o chef.

Neste ano, a Doce Ardor conta com novidades que serão levadas à Agrinordeste, como a geleia de cúrcuma agridoce, o molho oriental e o molho de pimenta dedo de moça também agridoce. E para o futuro, o chef planeja buscar mais informações e mentorias que possam agregar e desenvolver mais a empresa, bem como montar uma filial em Maceió (AL) posteriormente: “Temos a ambição de colocar uma filial lá, o projeto já está avançado, mas, no momento, estamos focados em crescer e, só depois, vamos nos organizar para realizar esse sonho”, concluiu Edgar.

Instagram: @doceardor

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